quinta-feira, 17 de março de 2011

POEMA SEM NOME

Esse deve ser o escrito mais sem nexo escrito por mim, de fato não sabia sobre o que escrever,só tem uma psicodélia de cores,sabores e tudo mais que não se encaixe nesse texto, na pessoa que vos fala. Poema sem nome belo nome pra um poema que retrata um amor confuso, um adeus, talvez, por que não? Poema sem nome talvez por que sentimentos não tenham nomes pra mim. Amor,paixão, carinho,compaixão, pra mim caro leitor, são só sentimentos, que pra cada pessoa é diferente.Intensidade,tempo não sei,talvez seja uma forma de fugir da palavra amor, que tantas pessoas se apegam como se suas vidas dependessem dessa palavra.
Pois bem sem mais delongas, poema sem nome por que temos tanta mania de dar nomes as coisas que só deveríamos sentir e viver,nomes delimitam espaços imaginários, barreiras que realmente não deveriam existir.”antes a questão era descobrir se a vida precisava ter algum significado para ser vivida.Agora ao contrário, ficou evidente que ela será melhor se não tiver significado”(Albert Camus).
E com esse trecho acaba minha poesia sem nome que cada pessoa que ler, se é que alguém vai ler, possa colocar um nome da forma que se identificar com o quer que seja que eu tenha sido escrito por um metido a poeta do Recife.
Léo nascimento.

sábado, 12 de março de 2011

FLORES AZUIS OU VERMELHAS?

Os dias vão se passando manhã,tarde e noite incessavelmente,a chuva ainda bate na janela do meu quarto,trovões e relâmpagos não escuto mais, os clarões me faziam sempre ver a mesma imagem,a velha foto amarelada que não sai da minha mente, me pergunto se nunca sairá?
Um dia talvez eu acorde e perceba que tudo se foi de vez, lembranças, pensamentos de uma tarde de verão que realmente não voltara mais,sempre escutei musicas das quais eu nem imaginava q iriam me fazer lembrar tanta coisa, musica realmente retrato da alma em textos rimados.
Se passou algum tempo a chuva não me incomoda mais nem os clarões ,tudo se esquece o vento leva pra longe, deve existir uma terra dos pensamentos pra onde tudo é levado, talvez tudo que tenha sido esquecido, talvez por uma garotinha que teve sua primeira desilusão do amor ou quem sabe aquele amor pra vida toda que terminou acabando.
O amor ou melhor a desilusão que ele traz, realmente me faz pensar na chuva que arrasta tudo e que junto com o vento traz coisas das quais as pessoas não precisam realmente lembrar.
E só o que eu consigo lembrar do dia depois dessa chuva é de uma pequenina menina me perguntando.”flores azuis ou vermelhas?”
Léo nascimento

quarta-feira, 9 de março de 2011

Melancolia

As perguntas do meu ser incomodam?
As cartas do baralho que se joga, Assemelham-se com a vida,
Eis a questão do meu ser,
Sou, não sou? Não,
Não sou vazio
Ide comigo para onde for,
Para perguntar-me o que fazer
Para eu responder-te ...
Não há nada a ser feito
O Vácuo de minha vida é incógnita, Jamais respondida com precisão
Os momentos Felizes que tive não dizem nada....
Nada que possa ser resposta, pois quando estou só a tristeza volta. Esdras Scartezin